

Após trabalhos de inteligência da polícia civil do Rio, Átila foi identificado como envolvido na comercialização de aparelhos conhecidos como “jammers”, usados como bloqueadores de sinais de celulares, drones e GPS. As tecnologias ilícitas são usadas pelas organizações criminosas contra agentes de segurança e para a prática de diversos crimes.
Autorizada pela Justiça, a polícia do Rio com apoio da polícia de São Paulo cumpriu um mandado de busca e apreensão no endereço do suspeito, onde foram encontrados diversos equipamentos para uso imediato e aparelhos ainda em fase de montagem. Átila da Luz foi preso em flagrante e autuado pela polícia de São Paulo.
Crimes
De acordo com a polícia civil do Rio, Átila já havia sido condenado duas vezes por fraudes em caixas eletrônicos de bancos e responde atualmente a um terceiro processo pelo mesmo crime. Já em São Paulo, ele acumula diversas passagens, como a condenação a 32 anos de prisão por tráfico internacional de drogas, ligada a um esquema milionário de envio de malas com cocaína utilizando o Aeroporto de Guarulhos como ponto de envio de entorpecentes para a Europa.
Para despachar as cargas, Átila utilizava uma rede criminosa de funcionários e colaboradores corrompidos, pagando um valor até 500 vezes superior ao que os servidores ganhavam, garantindo, desta forma, que a droga chegasse a Portugal, onde era recebida por pessoas ligadas à quadrilha e revendida no mercado europeu.